domingo, 17 de abril de 2011

Sexo prejudica desempenho de atletas de alto rendimento?!


E não é que o Alexandre Pato, bravo
atacante do Milan e da nossa seleção,
anunciou um jejum sexual de um mês, para
se concentrar apenas na reta final do
Campeonato Italiano? Detalhe: a namorada
do Pato é uma das filhas do primeiro
ministro da Itália e presidente do Milan,
Silvio Berlusconi — que, olha a ironia, aos 75
anos é um dos maiores sátiros da Bota...
Essa história de evitar sexo para não perder o
foco nos treinos e guardar energia para a
competição é antiga e polêmica. Campeões de
diversas modalidades divergem sobre o assunto e
há exemplos de sucesso de um lado e do outro.
Até entre os médicos as opiniões se dividem e,
em interessante reportagem da revista National
Geographic, os cientistas garantem que não há
evidências de que a prática sexual antes das
competições seja, de fato, prejudicial.
Alguns estudos chegam a sugerir o contrário,
lembrando que, para os homens, o sexo aumenta o
nível de testesterona no sangue — o que poderia
contribuir para uma melhora no rendimento. Já os
que veem no jejum pontos positivos atribuem seus
benefícios, principalmente, ao fator psicológico.
— O sexo antes da competição só é prejudicial se
houver um esforço físico desmedido, capaz de
deixar o atleta fraco e cansado. Já o efeito da
abstinência é mais psicológico. Mas nem isso é
comprovado cientificamente — diz Ian Shrier,
médico especialista em esportes, da McGill
Universidade de Montreal, no Canadá..
OS CASTOS. Entre os atletas que acham que o
ato sexual prejudica a performance, há um peso-
pesado de respeito: Muhammad Ali, para muitos o
melhor boxeador de todos os tempos, que conta
que ficava seis semanas sem transar antes de suas
grandes lutas.
Nosso bicampeão mundial de Fórmula-1, Emerson
Fittipaldi, era outro que admitia abertamente que
nos finais de semana de corrida dormia em quarto
separado da mulher, para chegar à corrida "mais
atento, mais pilhado".
A abstinência como "doping" natural tem até
histórias coletivas, como a da seleção de rugby da
Nova Zelândia, campeã mundial em 2007.
E casos folclóricos, como o de nosso grande
mestre internacional de xadrez, Henrique Mecking,
o Mequinho, que, certa vez, prometeu ao então
presidente Emílio Garrastazu Médici que só
"namoraria" depois que conquistasse o título
mundial — o que nunca aconteceu...
OS DEVASSOS. Naturalmente, as melhores
histórias aconteceram do lado da turma, digamos
assim, mais "animada". Num time em que alinham
craques como Nelson Piquet (que, dormindo com a
princesa Stephanie, de Mônaco, perdeu a primeira
parte do treino para a corrida no principado e,
chegando esbaforido nos boxes, ainda cravou a
pole-position, em 1981); Romário (que "balançava a
roseira", religiosamente, antes de cada jogo na Copa
de 94, onde foi o melhor jogador), Ronaldo
Fenômeno (cujas estripulias já acabaram até em
delegacia) e outros gigantes do "esporte de alcova",
a medalha de ouro vai, com sobras para o já
falecido campeão mundial de F-1, James Hunt.
Em sua recente biografia ("The Shunt", do
escritor Tom Rubython), é revelado que antes da
corrida em que conquistou o seu campeonato do
mundo (GP do Japão de 1976), Hunt e o também já
falecido e campeão mundial de motociclismo Barry
Sheene transaram com 33 aeromoças da British
Airways, numa festança, no Hotel Tokyo Hilton, que
se estendeu por três dias e foi fartamente regada a
alcóol, maconha e cocaína.
Em outras ocasiões, Hunt chegou a ser flagrado
transando com fãs, nos boxes de sua escuderia, dez
minutos antes da largada. E ele se justificava com
enorme bom-humor:
— Sexo é um esporte de alta performance. Igual
às corridas de carro. Um ajuda o outro...
Muito criticado pela imprensa inglesa, James foi
defendido por um compatriota sempre adorado no
país: Stirling Moss:
— Se eu fosse bonito como ele (Hunt), faria a
mesma coisa — repetia, rindo, Moss.
HUNT E BURTON. Outra grande história de James
Hunt aconteceu quando sua primeira esposa, a
belíssima modelo Suzi Miller, cansada de suas
seguidas traições, decidiu abandoná-lo, em 1977,
para viver com o ator Richard Burton.
Apaixonadíssimo, o superastro de Holywood (ex-
marido de Elizabeth Taylor), chegou a oferecer US$
1 milhão para bancar o divórcio, ao que o piloto
retrucou, com fair play:
— Não se preocupe, Richard, relaxa! Você está
assumindo a maior linha de despesas da Inglaterra.
Você está me fazendo um favor. Boa sorte!
James Hunt era ou não uma figuraça? Ele se
aposentou, como piloto, em 1979 e se tornou
comentarista de automobilismo da BBC e
empresário. Morreu em 1993, aos 45 anos, de
ataque de coração, após enfrentar duras batalhas
contra a depressão e a cirrose.
ENQUETE. Você jejua na véspera da pelada?

Um comentário:

  1. MUITO BOM SEU BLOG... MAS NAO JEJUO NEM ANTES E NEM DEPOIS DOS ESPORTES..
    SUCESSO!!! DEPOIS VISITE MEU BLOG TBM..www.oblogdagal.blogspot.com
    bj grande
    GAL

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