sábado, 30 de abril de 2011

Lama e lixo continuam no Rio de Janeiro

RIO - Mesmo depois de quatro dias da forte chuva que causou diversos alagamentos na Grande Tijuca, Zona Norte do Rio, montes de lama e lixo estão em diferentes pontos. De acordo com os leitores Francisco Muniz, Luiz Castro e Rildo Krawczuk, a limpeza anda a passos lentos em uma das regiões mais afetadas pelo temporal:

"Na Avenida Maracanã, as calçadas e meio-fios só têm lama. Na altura do estádio, os pedestres são obrigados a dividir o asfalto com os carros", relatou o internauta Luiz Fernando Castro.


Para o leitor Francisco Muniz, que mora há 50 anos na Usina, a principal preocupação é com galhos e lixo no leito dos rios que cortam a Tijuca, em especial o Maracanã:

"A chuva desta semana derrubou muitas árvores no rio. Troncos ficaram presos no trecho da Rua São Miguel, em frente ao terminal de ônibus da Usina. Órgãos públicos foram avisados, mas nada fizeram. Se chover novamente, outros troncos, folhas e sujeira se juntarão aos já existentes, e podem impedir a passagem da água", disse.

Muniz teme que com o assoreamento dos rios, o Maracanã transborde e alague a Rua São Miguel:


"Seria uma repetição dos temporais de 1966, quando ocorreu algo semelhante bem próximo dali, transformando a Conde de Bonfim num verdadeiro rio. A diferença, agora, é que o rio correria pela rua São Miguel", explicou.

O leitor Rildo Krawczuk passou na manhã desta quinta-feira (28) na Rua Araújo Pena, também na Tijuca, e se impressionou com os montes de lixo e terra ao longo da via:

"Além de representarem um grande risco no caso de novas chuvas, os montes de terra impedem o estacionamento dos carros", observou Krawczuk.

Fonte: O Globo

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