sexta-feira, 25 de março de 2011

Dica de Palestra "A excelência no atendimento"

Campos em segundo no ranking de Indice de Desenvolvimento do Esporte

No início desta semana o presidente da Fundação Municipal de Esportes (FME), Magno
Prisco, esteve com parte de sua diretoria - Carlos Augusto Boynard e Jorge Luiz Guimarães -
na sede da Superintendência de Desportos do Estado do Rio de Janeiro (Suderj). De lá, Prisco
retornou com a notícia de que Campos está em segundo lugar no ranking do Índice de
Desenvolvimento do Esporte (IDE). O ranking apresenta as cidades onde as práticas e estruturas
esportivas têm mais destaque. Campos está na segunda colocação, abaixo apenas do município
de Volta Redonda.
O IDE é uma ferramenta que permite a análise científica da situação das cidades nesta
área. Segundo a vice-presidente executiva de esportes da Suderj, Carla Tavares, para a
composição do estudo metodológico foi feita uma análise qualitativa do mapeamento dos 92
municípios do estado considerando o georreferenciamento das políticas públicas. A pesquisa
inclui a análise de investimento em equipamentos, instalações, recursos humanos, projetos,
ações e eventos, conforme a disponibilidade de recursos de cada município e fatores externos.
Para Magno Prisco Campos poderia até estar em primeiro lugar considerando os
esforços empregados pela Prefeitura de Campos, através da FME nos últimos dois anos para
transformar o esporte em Campos e retomar o caminho do desenvolvimento. "Essa colocação
muito nos honra e nos alegra bastante, pois estamos trabalhando duro para que a cidade possa
ser reconhecida como um pólo esportivo. Estamos empregando todos os nossos esforços e
trabalhando as nossas metas: a qualidade de vida; o resgate da memória esportiva do município
e a formação de atletas", destacou Prisco.
A apresentação do Índice de Desenvolvimento Esportivo por município foi apresentado
no início do ano no Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado. Os
resultados foram publicados no site oficial da Suderj e vão compor o Caderno de Esportes que
será publicado até o final deste ano. Em comparação com o município de Volta Redonda,
primeiro colocado no IDE, que tem o mesmo governo há cerca de 15 anos, O presidente da
FME comenta que será possível agora direcionar melhor os esforços. "Este ano vamos investir
no esporte de rendimento e continuar investindo na qualidade de vida da população e mantendo
viva a história do esporte em Campos, sabemos que tipo de investimentos precisamos fazer para
chegar à primeira colocação, e por conseguinte, melhorar a qualidade de vida da cidade e dos
nossos desportistas", finalizou.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Campos receberá no próximo domingo um passeio ciclistico, o evento fará parte das comemorações do aniversário da cidade.

O Passeio Ciclístico de Promoção à Saúde começará às 9h, com concentração na Praça do Liceu. De lá os participantes seguirão pela avenida Alberto Torres, dobram à esquerda em direção à sede da Secretaria de Educação, passam pela Praça 5 de Julho e entram na Rua Tenente Coronel Cardoso. Os ciclistas seguirão até à Beira Valão e subirão em direção a Alberto Torres, voltando para o ponto de partida.

Durante todo o percurso 10 motos e seis bicicletas da Guarda Municipal estarão presentes, além das ambulâncias da Secretaria de Saúde. Cerca de 200 ciclistas estão sendo esperados para participar do evento. As inscrições pode ser feitas na loja Hard Bike, na Avenida Pelinca. Todos os inscritos receberão camisas alusivas ao evento e concorrerão ao sorteio de duas bicicletas no final do Passeio. Um trio elétrico seguirá em frente ao pelotão de ciclistas para chamar a população.


O Vasco lança nesta quinta-feira o seu terceiro uniforme para a temporada 2011. O modelo é inspirado no usado na década de 20 e faz referência ao atuação do clube naquele período, em prol da inclusão de jogadores negros e de classes mais humildes. No lado esquerdo do peito da camisa, há a imagem de uma mão espalmada em preto e branco. E, na gola, as palavras “Inclusão” e “Respeito”.

Se há questionamentos se o Vasco foi realmente o primeiro clube brasileiro a contar com jogadores negros em seu elenco – alguns pesquisadores defendem que a primazia foi do Bangu -, não há dúvida que o Clube de Regatas Vasco da Gama foi o primeiro que realmente adotou uma política clara de inclusão de atletas negros, mulatos e/ou que não pertenciam à elite. E que lutou para que eles não fossem excluídos do esporte. Contribuindo decisivamente para que o futebol deixasse um esporte exclusivo de descendentes de ingleses e jovens da aristocracia. Brancos.

- O mulato e o preto eram, assim, aos olhos dos clubes finos, uma espécie de arma proibida – escreveu Mário Filho em seu livro “O negro no futebol brasileiro”. Escrito em 1947, a obra é uma referência sobre o assunto.

Coube ao Vasco, vindo da segunda divisão, desafiar o sistema vigente. O clube, fundado por portugueses, se distinguia de outros criados pela colônia lusitana por abrir suas portas também para brasileiros. De qualquer origem. O critério para ser convidado a defender o clube da Cruz de Malta não era a cor da pele ou a situação social. Era saber tratar bem a bola.

E o time passou a adotar um regime desconhecido dos demais. Os jogadores, na prática, viviam para o futebol. Acordavam em uma espécie de ‘concentração’ e treinavam. Exercícios físicos e com a bola. De manhã até de noite. Treinador pelo uruguaio Ramon Platero, e com o apoio de comerciantes portugueses, tinham boa alimentação e recebiam ‘bichos’ para dedicarem ao futebol. Um princípio de profissionalismo em uma época em que os comandantes do futebol orgulhavam-se de dizer que o esporte era amador.

Com atletas habilidosos e bem preparados, o time do Vasco geralmente dominava os adversários no segundo tempo dos jogos, quando os rivais não conseguiam mais acompanhar quem havia treinado forte durante toda a semana. E o clube vindo da segunda divisão foi campeão carioca em 1923, logo no ano de estreia na elite do futebol do Rio (na foto acima, o time campeão).

A reação dos clubes tradicionais não demorou. No ano seguinte, o grupo formado por América, Botafogo, Flamengo e Fluminense decidiu deixar a Liga Metropoliana de Desportos Terrestres (LMDT) e fundar a AMEA (Associação Metropolitana de Esportes Atléticos).

Pelas regras da nova entidade, os jogadores precisariam provar que estudavam ou trabalhavam. Não em um trabalho qualquer. “Um emprego decente (…). Empregados subalternos eram riscados”, segundo Mário Filho. E precisavam saber ler e escrever corretamente. Além disso, todos os clubes deveriam ter campos e sedes próprios. O Bangu, com um time formado em boa parte por operários da fábrica de tecidos instalada no bairro da Zona Oeste, foi convidado pelo quarteto a ingressar na entidade. Os cinco fundadores tinham peso maior nas votações, garantindo que as suas propostas fossem vitoriosas.

Ao Vasco, foi exigido que 12 jogadores fossem afastados, por não atenderam aos requisitos impostos pela AMEA. Diante do ultimato, o presidente do clube, José Augusto Prestes, assinou um ofício em 7 de abril, que ficou famoso na história do futebol carioca. E brasileiro.

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