quinta-feira, 28 de abril de 2011
Relógios de luxo fecham patrocínio de R$ 9,4 milhões com a CBF
Patrocinadora de modalidades elitistas (iatismo, polo, vela e golfe), a suíça Parmigiani vai entrar no mais popular dos esportes, o futebol.
A seleção brasileira foi a escolhida pela empresa de relógios de luxo para entrar no mercado da bola. O acordo vai durar até o final da Copa de 2014 e será anunciado na terça-feira, em festa no Rio de Janeiro.
Martin Bureau - 7.fev.2011/AFP
Seleção reunida em treino na França
Seleção reunida em treino na França
A companhia fechou neste mês a compra da 11ª cota da CBF e poderá estampar sua marca nas placas de publicidade estática e também no banner da seleção.
A camisa de treino da equipe nacional, o espaço mais nobre, ficou fora do negócio. A empresa vai pagar cerca de R$ 10 milhões por ano.
O dinheiro da empresa suíça vai engordar ainda mais os cofres da CBF, que registrou um lucro líquido de R$ 83 milhões no ano passado, quando a seleção protagonizou o fiasco na Copa do Mundo da África do Sul.
O resultado do ano passado foi 14,72% maior que o de 2009. O número positivo em 2010 foi recorde na história da entidade que comanda o futebol brasileiro. Em dois anos, a CBF aumentou seu lucro em 159,49%.
Os patrocínios são a principal fonte de receita da confederação comandada por Ricardo Teixeira. No ano da derrota de virada para a Holanda, em Port Elizabeth, no Mundial, a CBF arrecadou R$ 193,5 milhões com suas empresas parceiras.
A Nike é a principal patrocinadora da seleção, com quase R$ 63 milhões por ano. O Itaú vem em segundo lugar, com aproximadamente R$ 35 milhões, seguido da Seara, com R$ 26 milhões.
Apesar do saldo positivo, a queda do dólar reduziu o faturamento da CBF em 2010. A maioria dos contratos da seleção são fixados em dólar.
Pelo sistema adotado, as empresas pagam em real o valor do dólar no vencimento previsto para cada cota. O único contrato que não é atrelado à moeda norte-americana é o do Itaú, que teve o euro como valor de referência.
Fonte: Folha de São Paulo
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